Conheça o livro básico do Espiritismo

 

O Livro dos Espíritos é a obra fundadora da Doutrina Espírita ou Espiritismo. Na forma de perguntas e respostas, contém os ensinamentos dos Espíritos Superiores, obtidos através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec.

O Livro dos Espíritos é a obra fundadora da Doutrina Espírita ou Espiritismo. Na forma de perguntas e respostas, contém os ensinamentos dos Espíritos Superiores, obtidos através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec.
Na língua francesa Le Livre des Esprits, é o primeiro livro da Codificação Espírita publicado por Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869),  educador, autor e tradutor francês, sob o pseudônimo de Allan Kardec. Essa obra contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as Leis Morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade (segundo os ensinamentos dos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec). É uma das oito obras fundamentais para o estudo da Doutrina Espírita juntamente com: O que é o Espiritismo (1859); O Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho Segundo Espiritismo (1863); O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865); A Gênese, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (1868), Obras Póstumas (1890) e Revista Espírita (1858-1869).A obra veio a público em 18 de abril de 1857, lançada no Palais Royal, em Paris, na forma de perguntas e respostas, originalmente compreendendo 501 itens. Foi fruto dos estudos de Kardec sobre os fenômenos das mesas girantes, difundidos por toda a Europa em meados do século XIX, e que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.
As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente as jovens Caroline e Julie Boudin (respectivamente, com 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (com 18 anos à época) e a senhorita Ermmance Defaux (14 anos na época), que tinha como guia espiritual São Luiz. no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido à comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, num total de “mais de dez“, nas palavras de Kardec, cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação do texto.
Segundo Canuto de Abreu, na página VII de O Primeiro Livro dos Espíritos, a segunda edição francesa foi lançada em 18 de março de 1860, tendo o Livro dos Espíritos, naquela reimpressão, sido revisto quase “como trabalho novo, embora os princípios não hajam sofrido nenhuma alteração, salvo pequeníssimo número de exceções, que são antes complementos e esclarecimentos que verdadeiras modificações”.[1] Para esta revisão, Kardec manteve contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas. Nesta segunda edição é que aparecem 1018 perguntas e respostas, sendo que algumas edições atuais trazem 1019 perguntas, acréscimo que, segundo a FEB (Federação Espírita Brasileira), foi devido ao Codificador não ter numerado a pergunta imediatamente após a 1010, aquela que seria a 1011. Assim sendo, o livro teria, na prática, 1019 e não, 1018 perguntas.
Em setembro de 1861 o Sr. Lachâtre encomendou, de Barcelona, 300 volumes de obras espíritas, dentre as quais O Livro dos Espíritos. Ao chegarem, os livros foram apreendidos pelo bispo local, num episódio que ficou conhecido como Auto de fé de Barcelona. A sentença foi executada a 9 de outubro, data que marca a intolerância religiosa, reagindo contra a divulgação da Doutrina Espírita.
A 1 de maio de 1864 a Igreja Católica incluiu a obra no “Index Librorum Prohibitorum” – o catálogo das obras cuja leitura é vedada aos seus fiéis.
Fonte: Wikipedia

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