4º ENLIHPE Encontro Nacional da Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas
27 e 28 de setembro de 2008
Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo
São Paulo-SP

SÁBADO – 27 DE SETEMBRO DE 2008

COMPOSIÇÃO DA MESA / PRECE DE ABERTURA / APRESENTAÇÃO MUSICAL
O evento teve o apoio de duas federativas: a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, que se fez presente na abertura com o Sr. Paulo Ribeiro (vice-presidente) e a União Espírita Mineira, que enviou a São Paulo o Prof. Marcelo Gardini, membro da diretoria e responsável pelo acervo histórico da federativa mineira.

Mesa de abertura (da esquerda para direita) Leonardo Carvalho Monteiro, irmão de Eduardo Carvalho Monteiro; Paulo Ribeiro, vice-presidente da USE-SP; Jáder Sampaio, da LIHPE e coordenador do 4º ENLIHPE; Julia Nezu, presidente do CCDPE-ECM; Marcelo Gardini, diretor da União Espírita Mineira (UEM) e o cineasta Oceano Vieira de Melo, da Versátil Vídeo.

SAUDAÇÃO DO CCDPE E DA LIHPE

Jáder Sampaio, da LIHPE e coordenador do 4º ENLIHPE, ao microfone.

Musical de abertura com o violonista e cantor Robson Dias.

Marcelo apresentou um slide-show mostrando o passado e o presente da União Espírita Mineira, o que incluiu todos os seus presidentes e o recente Congresso Espírita Mineiro.

HOMENAGEM A EDUARDO CARVALHO MONTEIRO – APRESENTAÇÃO DE VÍDEO – MINI-DOCUMENTÁRIO – OCEANO VIEIRA DE MELO

Oceano Vieira de Melo, amigo de Eduardo, fez um vídeo documentário sobre a obra do trabalhador paulistano, de cerca de 20 minutos. O vídeo foi apresentado no evento e logo a seguir homenageou-se a família do empreendedor espírita.

A diretora de Parcerias do CCDPE-ECM, Neyde Schneider, homenageia a família de Eduardo Carvalho Monteiro – a irmã Márcia  (com as flores) e o seu filho ao lado e os irmãos Ricardo e Leonardo.

AS MUITAS FACES DA INTOLERÂNCIA CONTRA O ESPIRITISMO – JÁDER SAMPAIO

Leopoldo Machado, com o apoio de Lins de Vasconcellos, viajou pelo nordeste e norte brasileiros pedindo adesão das federativas ao recém criado Conselho Federativo Nacional e aproveitou as viagens para divulgar o Espiritismo nas mais diferentes cidades. No seu livro “Ide e Pregai” (1942, p. 54) ele narra sua visita à cidade de Inhambupe, no interior baiano. Na cidade havia espíritas, mas não havia centro espírita. O curioso é que havia um cemitério espírita, construído pelos espíritas, contíguo ao da cidade, porque “o vigário não consentiu” que um espírita fosse enterrado lá, ao arrepio da constituição de 1861, que tornou públicos e leigos os cemitérios municipais.

Nos dias de hoje, este tipo de resistência ao Espiritismo causa estranheza, uma vez que o movimento espírita brasileiro conseguiu formar uma opinião pública de aceitação pela sociedade. Os episódios de intolerância são pontuais.

Contudo, houve perseguições a espíritas e às instituições nas ditaduras europeias do século XX e mesmo na conturbada França do século XIX. As perseguições tiveram por atores, pessoas de diferentes instituições, o clero de diferentes igrejas, a classe médica e a classe política.

A aceitação do Espiritismo no Brasil não foi pacífica, nem se deu a partir da suposta tolerância ou apatia do brasileiro, criação ideológica já discutida por muitos autores de ciências humanas e sociais.

Na história do Espiritismo no Brasil e no exterior, houve ações de segmentos da sociedade que visaram desarticular o movimento espírita. As convulsões europeias possibilitaram diversos tipos de abusos, alguns que feriram claramente os direitos humanos e as liberdades de crença e associação. Ainda está aberta a questão sobre a perseguição aos espíritas, considerados indevidamente socialistas pelas ditaduras europeias.

No Brasil algumas ideias sobre o Espiritismo merecem ser mais bem analisadas no âmbito acadêmico. Em que pese a forte influência católica na formação de Chico Xavier, afirmar que ele tornou o Espiritismo mais católico é, a meu ver, desconhecer o trabalho de Telles de Menezes e a história brasileira. Do Estado oficialmente católico do século XIX ao Estado da Constituição de 1988, a sociedade brasileira vem se transformando aos poucos em uma sociedade democrática e plural, na qual a escolarização e a aceitação das diferenças sociais são crescentes, o que implica em uma nova formação cultural dos espíritas em geral e uma melhor distinção entre o pensamento espírita e o de outras formas de manifestações religiosas e filosóficas.

Outra ideia gratuita e sem embasamento qualquer que se tem divulgado no meio espírita defende a posição da inoperância dos órgãos federativos no movimento espírita brasileiro. O presente trabalho mostra que, sem alarde, as federativas espíritas e outros órgãos, às vezes com apoio de outras minorias, foram decisivos ante as principais tentativas de cerceamento das liberdades da prática espírita. Nem sempre confrontando, mas sempre marcando posição e chamando ao diálogo, a ação destes órgãos possibilita que se crie uma nova versão à ideia proposta por Laplantine e Aubrée, de tratar o Espiritismo como se fosse uma doutrina itinerante. Ao contrário, no Brasil, os espíritas são sobreviventes, uma minoria social que se ridicularizava e perseguia em gerações passadas

Minicurso:
O USO DAS FONTES DOCUMENTAIS NA PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA ESPÍRITA – MÍRIAM HERMETO
No segundo trabalho a Profa. e Doutoranda Míriam Hermeto propõe como preservar a memória espírita através de fontes documentais.

Doutoranda em História pela UFMG, ela inicia seu trabalho distinguindo memória e História e definindo sua disciplina como o “estudo do homem no tempo”, alinhada às ideias de Marc Bloch.

Ela discute o papel das fotos, dos documentos primários e de outras fontes que estão nos centros espíritas e não são identificadas como tal por seus membros.

Exemplificando, ela mostra uma foto da fundação do Cenáculo Espírita Thiago Maior, em Belo Horizonte. Ela mostra que a maioria dos fundadores eram homens e brancos (tipo europeu), havia apenas uma mulher e um pardo. Era, portanto, um movimento de elites mineiras, até mesmo pela localização e presença de autoridades no centro nascedouro.

Ela analisa o folheto do lançamento, para o qual foi trazido Chico Xavier. Na capa, encontra-se escrito “Comemoração do Dia dos Mortos” e dentro dele, uma mensagem de Emmanuel convidando os espíritas a evitar este tipo de comemoração, muito comum à época na capital mineira, em decorrência da coerência com os princípios espíritas.

Míriam convidou os membros dos centros espíritas a terem atenção com os documentos que descartam e propôs metodologias de catalogação e identificação de peças que auxiliarão na preservação da memória espírita.

YVONNE DO AMARAL PEREIRA: LITERATURA A SERVIÇO DO BEM – PEDRO CAMILO

No presente estudo, procura-se enfatizar a destinação que a literatura espírita possui de sensibilizar os corações para o serviço no Bem, através da análise da obra escrita da médium Yvonne do Amaral Pereira. Para tanto, traçam-se seus principais contornos biográficos, após o que a obra Nas telas do Infinito, sua primeira obra publicada, é tomada como exemplo dentro do seu acervo literário, todo ele voltado para o convite à Beneficência.

A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO (MESMER, NEWTON, CLAUDE BERNARD) – PAULO HENRIQUE DE FIGUEIREDO

Paulo Figueiredofoi o próximo expositor. Ele tinha por proposta inicial apresentar um trabalho em torno do tema “Conspiração do Silêncio“, que seria um acordo tácito entre cientistas e filósofos de se calarem quanto aos trabalhos e teses espíritas desenvolvidos nos meios acadêmico e literário no último século.

Uma vez que o tempo disponível para apresentação era curto, Paulo desenvolveu seu trabalho sobre Claude Bernard, que é um dos pais da medicina contemporânea.

Estudioso, Paulo recuperou alguns trabalhos contemporâneos sobre o médico francês e seu pensamento. Uma das comunicações surpreendentes, que o editor de Universo Espírita encontrou, foi que Bernard era adepto de uma versão sofisticada do vitalismo e opositor do reducionismo naturalista do homem.

Paulo mostrou uma citação de tese de doutorado (infelizmente defendida na Universidade da qual sou professor) na qual a autora faz uma citação parcial de um texto de Bernard, afirmando exatamente o oposto do que ele defende. Após recuperar o texto original e sua tradução para o português de Portugal, Paulo mostrou claramente que a autora citou apenas partes do trabalho de Bernard e que alterou lamentavelmente o significado do que ele propunha por omissão de frases. Ficou claro também que ela citou da tradução para o português, e não fez uma tradução própria do original. Resta saber se a mesma leu o original.

A tese da Conspiração do Silêncio ganhou novos argumentos corroborativos, e fica no ar se tal conspiração é o fruto de um espírito de época vigoroso o suficiente para calar e ensurdecer-se ante as vozes dissonantes ou se é mesmo um acordo tácito da comunidade científica calcado em uma visão intolerante de ciência e de mundo.

CLÓVIS TAVARES: ENTRE O SOCIALISMO E O ESPIRITISMO – FLÁVIO MUSSA TAVARES

Clóvis Tavares nasceu em 1915 e foi católico na infância. Na juventude, associou-se aos amigos socialistas e atuou em frentes políticas na cidade de Campos-RJ. Sua noiva, Nina Arueira, tinha os mesmos ideais, mas desencarnou prematuramente em 1935. Neste mesmo ano, Clóvis desiste do ideal político e abraça a doutrina espírita, convencido pelos versos de Parnaso de Além-Túmulo. Como espírita, fundou a Escola Jesus Cristo, dois orfanatos, escreveu diversos livros para crianças publicados pela Federação Espírita Brasileira e pela Livraria Allan Kardec Editora. Escreveu também biografias de Allan Kardec, Chico Xavier e Pietro Ubaldi. A respeito deste último, traduziu algumas obras do italiano. Desenvolveu uma pesquisa nas biografias dos santos católicos, em livros autorizados pela Igreja, onde eram analisados os fenômenos psíquicos na vida dos mesmos. Desencarnou em 1984.

O CASO HUMBERTO DE CAMPOS SOB OS OLHOS DA ACADEMIA – ALEXANDRE CAROLI ROCHA

Em 1944, por meio de uma ação declaratória, herdeiros de Humberto de Campos (1886-1934) processaram Francisco Cândido Xavier (1910-2002) e a Federação Espírita Brasileira (FEB). Pediram à Justiça a identificação do verdadeiro autor dos cinco livros que o médium mineiro atribuíra ao escritor maranhense e, caso confirmada a autoria espiritual, solicitavam direitos autorais. A partir do último quadrimestre do mesmo ano, o nome Humberto de Campos – que foi substituído por Irmão X – deixou de aparecer nos escritos de Chico Xavier. No livro Lázaro redivivo, publicado em 1945, Irmão X comenta, de maneira velada, os temas debatidos ao longo do processo de 1944, também conhecido como “caso Humberto de Campos”.

FILOSOFIA, CIÊNCIA E MORAL: OS TRÊS ASPECTOS DO ESPIRITISMO APLICADOS À PESQUISA – CRISTINA SARRAF

NOVAS PESQUISAS NA TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL (TCI) – SÔNIA RINALDI

A Transcomunicação engloba um dos fenômenos mais concretos e passíveis de serem investigados à luz da ciência oficial – pois trata-se de fenômeno “objetivo” – o que difere da maior parte dos demais fenômenos paranormais, que geralmente são subjetivos, ou dependem de testemunhos. Talvez isso tenha retardado em séculos a comprovação definitiva da sobrevivência após a morte.

No IPATI – Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental há duas áreas de atuação: a experimental e a cientifica.

Fazem parte dessa segunda, alguns físicos, engenheiros e matemáticos, que buscam analisar, estudar e autenticar os fenômenos advindos do segmento experimental. Há três casos de identificação oficial da voz de falecidos, em laboratórios internacionais – um caso estudado e comprovado na Itália, um na Rússia e um no Brasil.

Somente neste ano de 2008 o IPATI se equipou com softwares que possibilitam a comparação de vozes, ou seja a identificação de uma voz quando da pessoa viva e depois em transcontatos. Estão em andamento mais quatro casos – em que há amostra da voz da pessoa quando viva, e agora em gravações – a ver se conferem.

PERGUNTAS E DEBATES

Mesa de debates com os expositores do dia: (da esquerda para a direita) Cristina Helena Sarraf, Míriam Hermeto, Sônia Rinaldi (ao microfone), Alexandre Caroli Rocha e Jáder Sampaio.

DOMINGO – 28 DE SETEMBRO DE 2008

COMPOSIÇÃO DA MESA / PRECE DE ABERTURA

A HISTÓRIA DO ESPIRITISMO NA CIDADE DE FRANCA/SP – ADOLFO DE MENDONÇA JÚNIOR

FOGO SELVAGEM, A ÁGUA QUE BRILHA: HOSPITAL DO PÊNFIGO DE UBERABA – NADIA RODRIGUES A. M. LUZ LIMA

Considerada como uma das únicas doenças autoimunes com características endêmicas, o Pênfigo Foliáceo Endêmico, popularmente conhecido como Fogo Selvagem, classifica-se como uma dermatose bolhosa, caracteristicamente presente em climas tropicais, cuja etiologia, apesar de décadas de pesquisa, ainda é desconhecida pelo meio científico. Nossa pesquisa concentra-se na busca de elementos que possam resgatar e preservar a História e a Memória desta doença, privilegiando as fontes documentais primárias do Hospital do Pênfigo Foliáceo de Uberaba, no Estado de Minas Gerais, bem como a metodologia denominada Historia Oral, contida na memória de sua fundadora, Aparecida Conceição Ferreira, de alguns pacientes, como de pessoas que se envolveram com a doença ou com a instituição, ao longo de sua trajetória de 50 anos de existência (1957-2007).

Análises históricas da saúde e das doenças, compreendem, para o pesquisador atento às proposições contidas na doutrina espírita, um interessante e promissor campo de estudos, havendo ainda, muito a ser feito. No Brasil, a história do movimento espírita liga-se, de modo intrínseco, à história de diversas fundações ou instituições de saúde. A doença do Fogo Selvagem, de acordo com diversos autores, sejam em obras psicográficas ou não, é compreendida como efeito ou reação, de causas ou ações exercidas no pretérito, que se ligam a fatos históricos coletivos como a inquisição, ou mesmo a atos esparsos, individuais, mas que sempre se relacionam com o uso do fogo, ateado ao corpo humano. Desta análise, resulta significativa contribuição ao estudo da representação social desta doença em nossa cultura, muito contribuindo ainda para a História da Saúde e das Doenças no Brasil.

COMO RESGATAR A MEMÓRIA DO ESPIRITISMO POR MEIO DA MÍDIA – IZABEL VITUSSO

Este trabalho visa o relato de experiências, em atividades na área da comunicação, com vistas à divulgação de materiais escritos e depoimentos colhidos em histórias orais, que ajudam a compor a memória do Espiritismo.  Tem como meta a valorização do trabalho de difusão de pesquisas e abordagem dos desafios que permeiam a tarefa de levar ao leitor o objeto de pesquisas históricas, a fim de que  o objetivo seja atingido, ou seja: sensibilizar, através da veiculação da mídia jornalística o maior número de pessoas, levando em consideração os fatos que nos antecederam na história do Espiritismo. 

LANÇAMENTO DO LIVRO CHICO XAVIER; UM HEROI BRASILEIRO NO UNIVERSO DA EDIÇÃO POPULAR, DE MAGALI DE OLIVEIRA FERNANDES

POR QUE FORAM CRIADAS CRECHES ESPÍRITAS NO BRASIL – ALEXANDRE R. DE AZEVEDO

Quando o juiz de menores do Rio de Janeiro, Saul de Gusmão, deu início em 1940 ao serviço de recenseamento e fiscalização das casas de proteção à infância, constatou que dos 33 estabelecimentos registrados, 27 eram católicos e 6 espíritas. Apesar desse e de outros registros significativos, a atuação dos espíritas no campo da assistência à infância tem sido pouco investigada. Resolvemos, então, empreender uma “arqueologia” dessas instituições, no intuito de averiguarmos os motivos que levaram os referidos atores sociais a entrarem na longa história da institucionalização da infância.

INSTITUIÇÕES CENTENÁRIAS ATIVAS: A HISTÓRIA VIA DO ESPIRITISMO – WASHINGTON NOGUEIRA FERNANDES

PERFIL DA PRODUÇÃO ACADÊMICA COM TEMÁTICA ESPÍRITA (1989-2006) – MARCO MILANI

Neste estudo objetivou-se conhecer o perfil das teses e dissertações com temática espírita, apresentadas em instituições brasileiras de ensino superior  no período de 1989 a 2006. Foram considerados os trabalhos presentes na base eletrônica de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cujo assunto estivesse relacionado diretamente às seguintes chaves de busca: Espiritismo, Kardec, Kardecismo, psicografia, mediunidade e  Chico Xavier. Ao todo, foram analisados e categorizados 50 resumos de trabalhos científicos (39 dissertações e 11 teses). Não fizeram parte da amostra os trabalhos cujo objeto de estudo era de caráter espiritualista mas não era espírita (como Umbanda, por exemplo). As categorias mais freqüentes foram: ações sociais (16%), obras psicografadas (16%) e princípios doutrinários (16%). Constatou-se que a produção concentrou-se nos Estados de São Paulo (48%), Minas Gerais (18%) e Rio de Janeiro (14%). As instituições de ensino com maior participação foram: USP (20%), PUC-SP (12%), UNESP (8%) e Universidade Federal de Uberlândia (8%). Os trabalhos estavam vinculados, principalmente, aos programas de: Ciências da Religião (16%), História (14%), Educação (12%) e Antropologia (10%).

PERGUNTAS E DEBATES

APRESENTAÇÃO MUSICAL

A cantora, compositora e palestrante espírita Paula Zamp no encerramento do Encontro.

Os Anais do 4o ENLIHPE foram lançados no Encontro de 2009 e podem ser adquiridos acessando aqui.

GALERIA DE FOTOS: