Uma empresa de análise de textos por inteligência artificial confirmou o que sempre soubemos: os livros do médium foram “escritos” por autores diferentes*.
Uma empresa brasileira que trabalha com análise de textos via inteligência artificial resolveu investigar a obra de Chico Xavier. O objetivo era descobrir se as obras psicografadas pelo médium tinham pontos em comum. Os técnicos queriam respostas para duas perguntas: esse autores têm cada um seu estilo próprio? Eles são suficientemente diferentes entre si? Para isso analisou textos dos três dos principais autores psicografados pelo médium: Emmanuel, André Luiz e Humberto de Campos.
As obras psicografadas foram analisadas por uma técnica de aprendizado de máquinas chamada Deep Learning. A partir de grandes quantidades de dados, o computador aprende a criar relações entre eles, procurando semelhanças entre verbos, adjetivos e substantivos, por exemplo.
Ao final, os computadores foram incapazes de encontrar os mesmos padrões de estilo de uma entidade espírita nos livros da outra. Resultado: segundo a pesquisa, os três autores são, sim, marcadamente diferentes. Prova de que cada espírito tinha um estilo próprio de narrativa, e que Chico Xavier foi apenas o “meio” usado para se expressarem.
*Conforme matéria publicada na revista Superinteressante. Para ler na íntegra, clique aqui.